sábado, 31 de outubro de 2009
Confiança ou a falta dela...
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Brincadeiras sem graça e roubos estranhos...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Lá vamos nós ao playoff...
Se continuarem a jogar como nos últimos dois jogos até aceito que passem, mas se for para jogarem mal e serem apurados para o Mundial mais vale ficarem em casa! Evitamos ter que pagar deslocações para o continente africano para irem fazer má figura. Se é para perder, mais vale ser já, que nem há prémios de jogo para ninguém.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Santa ignorância
Ao longo de cinco minutos, Maitê tenta fazer passar os portugueses por burros ou ignorantes! No início começa por dizer "Estamos em Sintra, uma vilazinha perto de Lisboa, e para provar que estamos em Portugal olha só que beleza", e nesse momento o repórter de imagem foca a câmara num número "3" de uma porta, que está ao contrário! Isto foi o mesmo que dizer "este povo é tão atrasado quem nem sabe colocar um número de porta de forma correcta!"
A 'viagem' continua, e de Sintra passa pelo Mosteiro dos Jerónimos. Em frente deste edifício a actriz diz o seguinte "Ali em frente temos o mar." Pois bem, o local para onde ela aponta é nada mais, nada menos, que o RIO TEJO! Poucos segundos depois tenta corrigir a gaffe: "Ah, é o Tejo, então é o rio e não o mar e aqui em Portugal os rios também dão para o mar... Aqui em Portugal também é assim, o rio dá para o mar..." Uma descoberta fantástica da actriz, não fosse isso algo idêntico em todo o Mundo. (Primeiro comprovativo de quem é realmente ignorante...)
Após isto aponta novamente para a zona do rio e diz "atrás desses pinheiros está um monumento aos navegantes que foi feito pelo Salazar, que foi um ditador aqui durante... mais de 20 anos."
As árvores para as quais ela aponta parecem-me ser o que se denomina de cipreste. realmente o Padrão dos Descobrimentos foi mandado construir pelo regime Salazarista em 1940, regime este que durou, se não me engano, entre 1932 e 1968, ano da subida de Marcello Caetano ao poder. Ora entre 32 a 68, são 37 anos (contando com o ano inicial, que também foi governado por Salazar). Significa então que o 'palpite' atirado ao ar por Maitê está errado, quase pelo dobro dos anos. Devia ter estudado um pouco mais de história antes de falar...
Após tudo isto, a actriz decide então contar uma história que ela viveu:
"Tenho tido problemas de internet em Portugal, então liguei para a portaria do hotel, 5 estrelas, para pedir um técnico de informática. Responderam que nesse dia não tinham nenhum informático disponível, apenas o técnico do hotel. O rapaz não sabia nada de computadores e olhava para o meu 'mouse' como se fosse uma 'capivara' (maior roedor do mundo). Eu perguntei-lhe se ele não sabia o que estava a fazer, e ele respondeu que não. Então ele chamou o colega. Sabe quem era o colega? O porteiro. E claro que não resolveram nada. Nós dizemos que os portugueses são meio esquisitos e... é assim mesmo".
Com este discurso, mais uma vez tenta passar a imagem de que nós somos uns ignorantes. Pois é... Somos tão ignorantes que quando chegámos ao país deles tivemos que os ensinar a ser um pouco civilizados, algo que muitos ainda não sabem o que é. Se não fosse por nós, a esta hora ainda andavam lá com uma tanga feita de folhas das árvores, fazendo grunhidos e sem os computadores que ela diz que não sabemos arranjar.
Critica tudo no nosso país, quando ao lado da porta dele existem milhares de barracas em favelas, a criminalidade tem um indíce dos mais elevados do mundo e, referindo mas não generalizando, que os membros do seu país em Portugal não têm a melhor fama, pois são commumente associados à prostituição e a crimes. Volto a referir que não generalizo esta ideia, mas que esta é partilhada por muitos.
O vídeo termina com Maitê Proença imitando uma estátua de fonte do Mosteiro dos Jerónimos, cuspindo para dentro da mesma! Já no estúdio do seu programa onde foi transmitido o vídeo ri desalmadamente com as suas amigas de toda a situação.
Mau gosto da actriz. Gozar com o nosso país, vá lá que até passe, agora cuspir no nosso património acho que é algo estúpido e vergonhoso.
No estúdio uma das amigas da actriz diz o seguinte: "Enquanto Maitê esteve em Portugal recebemos um e-mail que ela escreveu e dizia 'Não estou conseguindo enviar e-mails de Portugal'".
De tudo isto, resta-me citar as palavras de um outro brasileiro, "E o burro sou eu? E o ruim sou eu...?"
Esta tentativa de satirizar os portugueses revelou, realmente, a ignorância. Não a nossa, mas sim a da própria Maitê Proença.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A mania dos espanhóis quererem mandar!
Como é óbvio não vou falar bem dele. Muitos podem pensar: "Mas porquê? Se é o melhor do Mundo...". Para mim não o é. Messi é melhor! E não venham dizer que não sou patriota, que não apoio os portugueses e apoio o argentino... Apenas tenho uma ideia formada de que Messi, além de jogar bem, pensar bem nas jogadas e tudo o mais, é um jogador 'humilde', contrariamente ao Ronaldo que teima em "dizer" que é o melhor.
Mas não vou discutir qual é o melhor, porque não foi por isso que comecei este post. Vou antes falar de toda a polémica que se gerou em torno da sua lesão e dos obstáculos que o Real Madrid tem colocado desde que este entrou para a equipa 'merengue'.
O Ronaldo lesionou-se, ao minuto 26, no jogo frente à Hungria e terá que parar durante cerca de três semanas. Problema gigantesco para o Real que não tem nenhum jogador bom na equipa... Até porque nem gastaram uns 300 milhões agora no mercado de Verão...
Verdade seja dita, Portugal não precisou do CR para vencer a Hungria (embora tenha recorrido aos brasileiros para ajudar, mas isso é outro tema). Simão marcou, Simão bisou! Mostrou que merece ser sempre titular e o verdadeiro capitão da selecção!
Mas voltando ao Cristiano e ao Real Madrid.
Ele ressentiu-se da antiga lesão que sofreu em Julho. Desde essa altura pouco tem jogado pela Selecção de Portugal, afirmando que tem constipações e tangas do género! Ora se ele está em más condições, a culpa também a terá o próprio Real ou não? Têm-no esforçado em terras de Espanha!
"Não existia qualquer risco. Estava apto para jogar", defende o médico da Selecção, Henrique Jones.
Se os espanhóis dizem que vão pedir explicações ao médico português que o autorizou deixá-los vir, não há que ter medo nenhum! Já noutros tempos os vizinhos tentaram vir cá chatear-nos e, mesmo sendo sete espanhóis para cada português na altura, demos conta deles!
Agora deixem que diga que o CR é um cãozinho! Só faz o que a direcção do clube espanhol o manda fazer, sem abrir a boquinha...
Basta ver as notícias de hoje: " O Real Madrid não autoriza o Cristiano Ronaldo a ir até Guimarães para assitir ao encontro entre Portugal e Malta. O CR9 tinha intenção de regressar a Portugar para ver a sua equipa a jogar"
Não o deixam assistir ao jogo? Porquê? Ou estão com medo que o avião caia ou então que ele leve com uma bola rematada por um dos Malteses que lhe acabe com a carantonha, não permitindo que grave mais anúncios publicitários!
Estes espanhóis estão a querer arranjar confusões... Se não querem que o CR jogue na Selecção e ele, feito mariquinhas, não quiser representar o país, mais vale fazer uma declaração pública a abandonar a Selecção e, de preferência, Portugal!
Não queremos lá meninas na Selecção!
Se é para jogar, há que sentir a camisola do país e não apenas a do clube em que está. Pois embora se goste ou não, por enqunato, antes de ser jogador do Real Madrid é PORTUGUÊS, quer venham de lá o Florentino Pérez, o Pellegrini ou o Valdano!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
O dia das eleições...
sábado, 10 de outubro de 2009
Algo novo ou mais do mesmo?
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
A incompetência...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Praxe morreu em Portalegre
Ontem voltei a Portalegre. Fui lá para entregar o meu relatório de estágio e fiquei desiludido com o que me deparei: o conceito de praxe académica está, praticamente, extinto.
Os “meus” antigos caloiros estão-se a “borrifar” para o que os seus novos colegas fazem ou não.
Senti saudades do tempo em que Barradinhas, Lavaredas, Esteves, Relvas, e muitos outros, estavam lá para ajudar na integração e não apenas para humilhar caloiros, com as suas brincadeiras e com a sua mente extremamente imaginativa que colocava todos a rir da situação.
Agora está tudo diferente. Dos poucos “veteranos” de JC que estavam na praça a participar nas actividades de praxe, muitos estavam lá com segundas intenções: “CAÇAR AFILHADOS!”. Uma prática repulsiva. Os caloiros são constantemente influenciados para escolher este ou aquele aluno para seu padrinho académico. Recordo-me dos meus primeiros dois anos na ESE perfeitamente…
Enquanto caloiro escolhi o meu padrinho Lavaredas porque me identificava um pouco com ele, no modo de encarar a vida com humor, tornando-a melhor para si própria mas também para todos os que o rodeavam. Foi por isso que o escolhi, porque queria ajudar outros como ele, fazendo-os rir, animando-os quando necessário… Ninguém me impulsionou a escolhê-lo. Fi-lo de livre e espontânea vontade. Já a minha madrinha, Mária, foi escolhida porque era simpática, embora pouco faladora com quem não conhecia bem, mas aplicava-se naquilo que acreditava, “safando-se” lindamente no curso.
No segundo ano fui dos poucos do meu curso que acompanhou os caloiros todos os dias da praxe, ajudando-os e brincando com eles. Lembro-me de ter ficado desiludido por, depois de tudo isto, não ter sido escolhido por nenhum deles para ser padrinho. Até que, após uma ocorrência mais triste e até algo pitoresca de um colega, uma caloira me pediu para ser seu padrinho. “Podes ser meu padrinho também? Já convidei o André, mas tu é que me ajudaste agora que eu precisava de ajuda…”. Oficialmente foi ele quem ficou como padrinho, pois ela não podia ter dois, mas não-oficialmente somos os dois padrinhos dela.
Já no terceiro ano, fui padrinho de mais três pessoas. Nenhum foi escolhido por mim, foram eles quem vieram falar comigo primeiro.
Qualquer um dos casos acima referidos mostra como as coisas devem ser feitas. Não é chegar ao pé de 10 caloiros e começar a corrê-los a perguntar “Quem quer ser meu afilhado”. Claro que, como ninguém os tem acompanhado muito e como sentem algum medo de pessoal “vestido de negro”, muitos são os que aceitam logo.
Isto é algo que deve ser corrigido com alguma urgência, pois se eles aprendem isto, quando chegar a vez deles serem veteranos vão fazer o mesmo!
Quem o faz devia ter vergonha na cara, pois pelo que me lembro dessas pessoas, não foram nada de especial no seu primeiro ano. Foram maus caloiros e agora são maus… maus não, são péssimos veteranos.
Outro caso deplorável com que me deparei foi o facto de a comissão de praxe (que sempre foi uma grande merda naquela escola) estar pior. Os membros mais antigos são os mesmos que eram, continuando a “nova regra” da comissão, em que para pertencer tem que chumbar o ano. “Queremos cá estar quando acabarem a construção do S. Mamede Shopping” deve ser o seu actual lema!
Mas reparei que não conseguiram arranjar mais membros com três matrículas que tivessem nível de burrice/estupidez semelhante à deles. Então criaram um novo cargo: “Ajudante da Comissão”. Basicamente são alunos de segundo ano, que desempenham os cargos de paus-mandados da comissão, mas têm quase a mesma autoridade que eles. Isto é, claramente, uma violação ao próprio código que a comissão entrega, no qual proíbe alunos com menos de três matrículas a praxar, sem ser pintar a cara ou mandar cantar!
Acabei o meu curso e, por isso, durante dois anos poderei lá voltar para praxar. Desta vez não levei o traje e usei emprestado o do meu colega André. Não que precisasse de traje, pois é como se já tivesse quatro matrículas, podendo praxar sem traje, mas apeteceu-me sentir novamente com o traje vestido, em memória dos velhos tempos. Durante a subida à Penha, vi um dos membros da comissão pedir a um dos seus paus-mandados ajudantes que viesse falar comigo para que despisse o traje que não era meu. Vi o parvinho subir os degraus que nos separavam e parar frente a mim.
“Pode abrir o capote se faz favor?”, perguntou-me.
Resposta: “Então mas eu conheço-te de algum lado?”. Por acaso até conheço, porque foi caloiro e eu praxei-o, mas pelos vistos ele não me conheceu.
“Pode abrir o capote se faz favor”, repetiu-me.
“Se queres saber se tenho o traje vestido por baixo, digo já que não tenho. Mas também te digo que não preciso dele para praxar. Devias ter cuidado, porque acabei o curso este ano, e foste meu caloiro. Tens que respeitar as matrículas”, disse-lhe, enquanto despia o capote, acrescentando “Mas não te preocupes que não o volto a vestir. Embora continue a praxar os que me passarem aqui, já que vocês nem isso sabem fazer.
“Se o capote não é seu não o pode ter vestido, pode segurá-lo se quiser”.
Neste momento tive vontade de o esmurrar e, só não o fiz para não perder a razão. Vi que ele não tomara atenção ao que eu lhe dissera e que não devia ter despido o capote, só para ver se mandavam um “superior hierárquico” falar comigo.
Quando um dos da comissão merecer praxar mais do que eu ou dos que entraram comigo, avisem, pois fomos praxados pelos melhores, e sabemos fazer as coisas, facilitando a vida aos caloiros!
Detesto que tenham medo de me enfrentar e mandem subalternos fazer o trabalho dos que realmente o devem fazer! Se querem dizer algo digam directamente! Se quando eu estava no terceiro ano o “General” (que continua o mesmo e igualmente parvo) veio pedir-me para orientar as praxes do nosso curso mesmo sem estar trajado, o que muda agora?
Para finalizar a noite, dois veteranos do meu curso começaram a discutir vivamente em frente aos caloiros! A discussão deveu-se ao facto de uma rapariga estar a fazer perguntas obscenas aos caloiros, tornando a situação demasiado porca e humilhante. Dou razão ao veterano que a repreendeu, mas não foi o local ideal para o fazer! Os caloiros não devem assistir a cenas destas, pois dão o mau exemplo.
Deixo aqui a minha indignação do que vi e ouvi nas minhas (poucas) horas em Portalegre. Um regresso marcado pela tristeza, pela indignação e pela saudade dos tempos em que os meus colegas e eu estávamos juntos e éramos “comandados” por quem sabia!
Posso apenas concluir que o conceito de Praxe em Portalegre está morto, ou então, que o pouco que resta dele está a desaparecer rapidamente!