Estreia hoje aquele que é, sem dúvida, o filme mais aguardado por milhões de pessoas em todo o Mundo. ‘Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2’ irá colocar frente a frente, pela última vez, o jovem feiticeiro e o temível Voldemort.
Dez anos depois do primeiro filme, chega ao final a saga que já rendeu mais de 4,5 mil milhões de euros nas bilheteiras, sendo já considerada a mais lucrativa da história.
Repleta de acção do princípio ao fim, a adaptação da segunda metade do último livro escrito por J. K. Rowling, apresenta--nos um Harry Potter (Daniel Radcliffe) bem mais crescido, não apenas fisicamente, mas também ao nível psicológico, enquanto continua a sua demanda, ao lado dos inseparáveis amigos Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) para, finalmente, destruir os ‘horcruxes’, objectos que permitem a imortalidade ao vilão Voldemort (Ralph Fiennes).
Se os primeiros filmes se mostravam algo amenos, este último transborda em emoções, mais dramático e sombrio, culminando na cena em que vários personagens perdem a vida na batalha final contra o mal.
Comparativamente às produções anteriores, verifica-se uma maior importância das personagens secundárias, como é o caso de Neville Longbottom (Matthew Lewis), fundamental no confronto final, ao comandar o ‘exército’ de Hogwarts, algo totalmente impensável em ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’ (2001), primeiro filme da saga.
Pela primeira vez adaptado à tecnologia 3D, destaque positivo para o trabalho do português Eduardo Serra, pela capacidade para captar a luz natural em cenas com maior escuridão.Os fãs poderão, no entanto, sentir-se desiludidos, pois o filme não deixa muitas pontas soltas, algo que pode tornar-se um obstáculo a uma continuação no caso de J. K. Rowling decidir escrever um novo tomo da saga.
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