sábado, 31 de outubro de 2009

Confiança ou a falta dela...


Já não dizia aqui nada há algum tempo. Tenho andado ocupado e também não tive nenhum assunto que me suscitasse maior interesse em comentar. Porém, esta semana li um artigo de jornal que dizia que Francisco Franco, ditador espanhol entre 1939 e 1975, planeou uma invasão a Portugal.


A notícia abordava os temas discutidos na conferência "A Península Ibérica na Segunda Guerra Mundial - Os planos de invasão e defesa de Portugal", do Instituto de Defesa Nacional (IDN), que contou com a apresentação do investigador Manuel Ros Agudo.


Ros Agudo foi quem descobriu o documento datado de 1940 que dizia: "Decidi preparar a invasão de Portugal, com o objectivo de ocupar Lisboa e o resto da costa portuguesa." Era o Plano de Campanha n.o 1 (34), um documento com a classificação de ultra-secreto.


Relembre-se que um ano antes, 1939, Portugal e Espanha assinaram um Pacto de Amizade e Não-Agressão. Salazar e todo o país estavam descansados da vida.


De acordo com os dados da altura, se a Espanha tivesse atacado o nosso país teríamos sucumbido. Não tinhamos um plano de defesa preparado para um ataque dessa envergadura e os nossos aliados ingleses estavam mais preocupados com a Guerra, a segunda a nível mundial em pouco mais de 20 anos.


E porque razão não nos atacaram? Porque Franco temia que algum outro país viesse em nosso auxílio e não ter armamento suficiente para os derrotar. O ditador espanhol pediu, portanto, ajuda a Hitler e a Mussolini, justificando a invasão como a tentativa de "remediar um erro", acreditando era necessário recuperar o poder do território "perdido em 1640".


Valeu-nos o facto de Hitler não ter mostrado confiança na viabilidade do plano.


Parece que afinal Hitler fez algo de bom na vida. É verdade que por sua culpa morreram milhões durante o holocausto, mas se muitos de nós estamos hoje vivos, feliz ou infelizmente, deve-mo-lo também ao tirano alemão. Traídos pelo amigo e salvos pelo inimigo.


Talvez muitos pensem "Ah, mas eu preferia ser espanhol do que português, pois somos mais pobres...".


Mas deixem que vos diga que o patriotismo deve ser mantido. Devemos orgulhar-nos da nossa Pátria, do nosso País, da nossa História! É preferível ser livre e pobre do que rico e subjugado!


A Espanha, que queria dominar o nosso país, não consegue dominar uma região 'sua': o País Basco.


No entanto, nunca se sabe o que vai na cabeças de 'nuestros hermanos' e, pelo que se viu não são de muita confiança, por isso, devemos ter preparado um bom plano de defesa.


E como dizia alguém, "a melhor defesa é o ataque", talvez não fosse, de todo, má ideia criar também uns planos de invasão, criar umas alianças com outros (como País Basco).


Não sugiro uma ofensiva aos 'nossos amigos' mas "cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém".

1 comentário:

  1. a história da peninsula ibérica mostra bem qua através de meios militares,os filhos da puta dos espanhóis nunca conseguiram impor dominio sobre nós,sempre mais fortes,em maior número,mais equipados e agindo de surpresa,todas as suas tentativas foram forjadas ou em poco tempo eliminadas.das vezes que conseguiram mandar em nós,foi através de casamentos inventados ou crises de sucessão,portanto também não acredito que em 1940 tivessem levado a melhor,mesmo mais fracos,teriamos dado a volta por cima,como sempre fizemos,o sangue lusitano é bem mais quente que a merda que corre nas veias dos espanhóis,além disso estou plenamente convicto que se tentassem uma "gracinha" nos dias de hoje,seriam humilhados como nunca foram,porque nós portugueses somos o país da tristeza,do está tudo mal e os outros é que estão bem,mas é só como meio de desabafo e descarga de consciencia,porque quando há algo que toca realmente o nosso orgulho, facilmente nos revelamos na pior das feras da defesa do seu território e por isso mesmo sempre temos defendido este país maravilhoso á beira mar plantado e assim vai continuar a ser eternamente...só um dado curioso:há uns meses foi feito um estudo e dos cidadãos espanhóis com mais de 40 anos,uma surpreendente percentagem respondeu que gostava,ou não se importava de ser português,percentagem esdsa que,na galiza teve numeros verdadeiramente assustadores.

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